Há pontes e pontes. Não há só pontes entre margens. Em geral as pontes abrem caminhos. As mensagens de email, de sms, de msn que tenho recebido das mais variadas margens têm aberto caminhos que já existiam, que existiam mas que não eram trilhados e até caminhos nunca antes abertos e que agora se traçam. Estas pontes têm enchido o meu coração de alegria e de esperança. No entanto, nem todas as pontes abrem caminhos. A ponte do 1º de Maio entre 5ª e 2ª feira não devia ser considerada uma ponte, mas sim um semáforo vermelho, pois o que esta ponte provoca não é uma passagem mas uma espera. Resta pelo menos a esperança de que mais tarde ou mais cedo o sinal passe a verde.
Aproveitando esta espera o Sérgio levou-me a conhecer um sítio mágico muito perto de Paris, a “Fôret de Malmaison”. Os sons coloridos das aves e suas crias, as cores gritantes da vegetação circundante, a luz que activa as sensações ... Deixo-vos o registo de uma breve impressão.
Aproveitando esta espera o Sérgio levou-me a conhecer um sítio mágico muito perto de Paris, a “Fôret de Malmaison”. Os sons coloridos das aves e suas crias, as cores gritantes da vegetação circundante, a luz que activa as sensações ... Deixo-vos o registo de uma breve impressão.
1 comentário:
todos os dias
vejo à minha frente
quatro mãos
duas negras, duas brancas
é forte e resistente
a corda que puxam
duas a duas
o quarteto de mãos
multiplica-se e ganha força
uma espécie de teimosia
capaz de fazer frente a qualquer caranguejo
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